Life is short, very short. Essas são as primeiras palavras do livro Employee Experience Advantage, escrito pelo futurista Jacob Morgan. Segundo ele, para comprovar que a experiência do colaborador realmente é uma vantagem para as organizações, é necessário compreender porque qualquer tipo de experiência denota um elemento-chave para a satisfação (ou não) dos indivíduos. Dessa forma, Morgan introduz o tema destrinchando como a efemeridade da vida influencia as prioridades dos trabalhadores no século XXI.
Seguindo essa linha de raciocínio, uma estatística interessante é apontada: segundo uma pesquisa feita por professores da Cornell University, University of Chicago e University of California, há um maior nível de satisfação ao gastar dinheiro em experiências do que em bens materiais. Isso porque as experiências não apenas moldam nossa identidade pessoal, como também são fundamentais ao construir relações interpessoais.
“Seus colaboradores não vão precisar trabalhar na sua empresa, e sim querer trabalhar nela.”
Entretanto, se as experiências são tão vitais para o funcionamento das nossas vidas, por que elas são completamente esquecidas no ambiente de trabalho?
Isso pode ser explicado pelo modelo de trabalho construído em décadas anteriores à Revolução Digital, em que temas como automação e robótica eram apenas pensamentos distantes. Como sempre houve demandas por atividades operacionais, repetitivas e automáticas, os trabalhadores atendiam a essas demandas “trabalhando como robôs”.
Mas, felizmente, isso mudou. Frente às revoluções ocorridas desde a década de 60 até os dias atuais, não é mais necessário utilizar esse modelo de trabalho dentro da maioria das organizações. Assim, empresas por todo o mundo estão tentando descobrir como se reinventar para focar no seu maior recurso: as pessoas.
Considerando a perspectiva dos profissionais, o desafio é outro: como mudar a relação das pessoas com o trabalho de um cenário anterior, no qual a satisfação tendia a diminuir ao passar do tempo, para um novo cenário, no qual, por meio do investimento em uma experiência do colaborador, a satisfação passa a ser crescente?
Diante de tantos questionamentos, a única resposta que pode ser certeira é que, com a rapidez do modo de viver nos dias atuais, talentos estão buscando empresas que se encaixem no seu propósito e que valorizem sua experiência. Ao valorizar tais aspectos, seus colaboradores não vão PRECISAR trabalhar na sua empresa, e sim QUERER trabalhar nela. É assim que Jacob Morgan visualiza o futuro do trabalho e a vantagem competitiva que excelentes experiências podem trazer.
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