Você sabe quanto a falta de engajamento de funcionários representa em perdas financeiras para as empresas? Segundo estudos da Gallup, estima-se que algo entre US$ 1 trilhão por ano só nos EUA, aonde 70% dos trabalhadores não estão engajados.
E você sabe quanto custa o turnover para uma empresa? Esse custo pode chegar a 400% do salário anual de um colaborador (Society for Human Resource Management – SHRM). A falha em acompanhar as mudanças na relação entre empresas e colaboradores pode custar muito caro, a ponto de se tornar inviável para as organizações no médio e longo prazo.
As empresas precisam tratar seus colaboradores como clientes, transformando-os em colaboradores fidelizados
É preciso mudar a forma como a indústria de Gente atua para, consequentemente, permitir que empresas alcancem melhores resultados de ROT (Return on Talent, ou Retorno sobre Talentos). As empresas precisam tratar seus colaboradores como clientes, transformando-os em colaboradores fidelizados.
E como é possível fazer isso? De uma forma muito parecida com a do cliente externo. Nós, enquanto clientes, já estamos acostumados a ver empresas buscarem nossa fidelização a todo momento: buscam nos conhecer por meio do mapeamento do nosso comportamento e dos nossos hábitos, gostos, desejos e estilos, antecipando-se e nos oferecendo serviços ou produtos de forma mais assertiva. O desafio para o RH é pensar e aplicar técnicas inovadoras, como aquelas já em uso no mercado de consumo, nos seus colaboradores.
É nessa hora que a tecnologia entra em cena. Com ela, as empresas são capazes de analisar uma enorme quantidade de dados que hoje já são gerados por cada um dos seus colaboradores. O grande desafio é que esses dados ainda estão isolados em diferentes arquivos e sistemas, como pesquisas anuais de clima, avaliações de competência técnica e comportamental, reuniões de feedback, sistemas de ERPs com o histórico salarial etc.
O poder da inteligência de dados
Acompanhar de forma estruturada como cada indivíduo responde ao meio em que está inserido, como ele interage com os diversos programas da empresa, o que ele pesquisa, gosta e deseja em termos de carreira, entre outros aspectos, é o primeiro passo para se aprimorar o conhecimento em relação aos seus colaboradores.
A mudança está na evolução de uma gestão que é tradicionalmente baseada em intuição e suportada por ferramentas pontuais para uma mais concreta e holística, baseada em dados reais e informações que geram planos de ação em tempo real.
É importante reforçar que não basta apenas ter acesso a milhares de dados para aumentar a assertividade na contratação ou o engajamento de um colaborador, da mesma forma que não é suficiente conhecer os hábitos de consumo para garantir a compra e fidelização de um cliente.
A prática contínua do acompanhamento dos dados e ações de melhoria
Ter as informações não basta, já que a mudança da relação entre empresas e colaboradores só começa quando as primeiras tomam ações com base nos dados e fazem deste acompanhamento uma prática contínua.
A tecnologia já evoluiu suficientemente para lidar com essa massa de dados e transformá-la em informações estratégicas para a área recursos humanos. O que precisa mudar agora é a atitude dos gestores e dos profissionais de RH, que devem aceitar que as suas relações com os colaboradores está mudando e que, consequentemente, as suas práticas de gestão de pessoas precisarão se adaptar.
O desafio está em pensar numa forma de encantar o seu colaborador para torná-lo um colaborador engajado e, assim, quem sabe, conseguir observar os dados mudando na direção da retenção e do aumento de produtividade.
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