Aumento de performance e de produtividade são temas recorrentes no ambiente corporativo. No entanto, muitas empresas falham ao deixarem de prestar atenção em um elemento fundamental, que serve de base para tudo que envolve a gestão de pessoas: inteligência emocional no trabalho.
Antes de qualquer estratégia, é preciso lembrar que as empresas são formadas por seres humanos, com sentimentos reais e contextos emocionais completamente diferentes.
As emoções influenciam o bem-estar próprio e têm efeitos sobre a forma como as pessoas interagem entre si. Por sua vez, a inteligência emocional permite que as pessoas desenvolvam a capacidade de compreender e administrar essas emoções.
E por que isso é relevante para as organizações? É o que vamos abordar neste artigo, além de apresentar um passo a passo para o RH desenvolver essa habilidade comportamental na equipe.
Por que falar de inteligência emocional no trabalho?
Segundo a TalentSmart, uma das maiores empresas de consultoria especializadas em inteligência emocional, essa competência impacta 58% da performance de qualquer profissional.
Imagine a seguinte situação: um dos colaboradores recebe um feedback negativo sobre um projeto que não deu certo. Ele acaba se sentindo triste e com raiva de seu colega de trabalho que deu o feedback, passa alguns dias desmotivado e ainda desconta esses sentimentos negativos em outras pessoas do time.
Além de se sentir mal, sua produtividade cai e suas interações negativas com a equipe afetam o clima organizacional e a performance de várias outras pessoas da empresa.
Um único funcionário pode gerar uma reação em cadeia na empresa, por isso, é essencial desenvolver a inteligência emocional no trabalho.
Qual o papel do RH no desenvolvimento da inteligência emocional?
Os profissionais de Recursos Humanos são responsáveis por diferentes etapas do processo de desenvolvimento da inteligência emocional no ambiente de trabalho.
Isso porque são eles que promovem ações de cultura e engajamento para a equipe e fazem o acompanhamento do clima organizacional. Ou seja, os RHs atuam diretamente no cuidado com a satisfação e o bem-estar dos colaboradores.
E como esse cuidado pode acontecer na prática? Dá uma olhada nesses 3 passos para desenvolver a inteligência emocional no trabalho:
1. Otimize o tempo gasto com tarefas burocráticas
O primeiro passo pode parecer óbvio de início. No entanto, muitas empresas ainda não dão a devida atenção a esse problema e acabam perdendo tempo, dinheiro e engajamento da equipe por causa disso.
Para atuar de forma estratégica, o RH precisa ter tempo de focar nas pessoas, dando atenção a demandas como a atração e retenção de talentos, treinamento e desenvolvimento de colaboradores, rituais de cultura, entre outros.
Por outro lado, esses profissionais ainda precisam realizar atividades burocráticas voltadas ao negócio e aos processos da empresa. E como encontrar o equilíbrio entre essas necessidades?
Foi pensando nisso que surgiram os sistemas de controle de ponto online. Através de soluções que otimizam a parte burocrática do trabalho, empresas como a Pontomais ajudam o RH a ter mais tempo para se dedicar a cuidar do que mais importa: as pessoas.
O sistema da Pontomais permite controlar o horário de trabalho dos colaboradores, realizar a gestão de jornada, gerar mais de 20 tipos de relatórios completos, além de várias outras funcionalidades essenciais.
Tudo isso de forma rápida, prática e segura, para que o RH seja mais estratégico e a empresa siga todas as exigências legislativas.
2. Comece de dentro para fora
Agora que o RH já possui mais tempo para focar nas ações voltadas aos colaboradores, é hora de colocá-las em prática. Para isso, é importante começar pela própria equipe, focando no desenvolvimento da inteligência emocional dentro da empresa.
Essa etapa ajuda a alavancar os resultados, melhorar o clima organizacional e a cultura, além de preparar o ambiente para os novos colaboradores que entrarão para o time no futuro.
E algumas ações podem ajudar nisso:
3. Contrate as pessoas certas
Quase ao mesmo tempo em que prepara a equipe para desenvolver a inteligência emocional, o RH deve enxergar essa habilidade como um critério importante durante o processo de recrutamento e seleção.
Além de possuírem uma performance mais eficiente, profissionais emocionalmente inteligentes colaboram para um clima mais positivo na empresa e trabalham melhor em equipe, ou seja, favorecem também os indicadores de desempenho da empresa e do próprio RH.
Para começar a identificar competências comportamentais no perfil do candidato durante o processo seletivo, o recrutador pode fazer perguntas como:
A partir das respostas, já é possível ter uma noção de como o candidato administra suas emoções em situações que demandam colaboratividade, adaptabilidade e, claro, inteligência emocional.
A falta dessa competência influencia o bem-estar dos profissionais, a produtividade, o engajamento e a motivação da equipe e, consequentemente, os resultados da organização como um todo.
O papel do RH é garantir ativamente que os colaboradores estejam preparados para fazer a gestão das próprias emoções e, assim, se mantenham produtivos e satisfeitos em um ambiente de trabalho agradável e saudável.
Quer saber mais sobre a importância da inteligência emocional no trabalho? Confira esse episódio do Ponto ao Cubo, o podcast da Pontomais:
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